Você deve se lembrar das aulas de geografia em que o professor abordava sobre as previsões de Malthus. A teoria é que a população mundial cresce tanto, que seria possível chegar a um ponto em que todos morreriam de fome, uma vez que a área cultivável continuaria a mesma e não seria possível acompanhar a demanda.
O crescimento já é real. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de habitantes em todo o planeta chegará a 8,6 bilhões em 2030 e 9,8 bilhões em 2050.
Por isso, a Biotecnologia e a qualidade na produção de alimentos chega como a grande solução para equilibrar o cenário, por meio da tecnologia. Hoje já é possível ter plantações resistentes a pragas e alterações climáticas, além de potencialização vitaminas e outros nutrientes, desde a semente até chegar a sua mesa.
Ficou interessado? Então continue a leitura para saber mais sobre a biotecnologia no setor de alimentos, o que a torna uma carreira tão promissora e como dar início à sua graduação ou pós-graduação em Biotecnologia!
Profissão do futuro
De tempo em tempo, algumas áreas são reconhecidas por especialistas como “profissão do futuro”. É avaliada a demanda do mercado no momento atual e feita uma previsão da necessidade dessa profissão no futuro. Diante disso, a Biotecnologia é considerada uma dessas profissões com grande potencial de crescimento e com perspectiva de boas remunerações.
No Brasil isso se faz ainda mais notável. O país é considerado uma potência da agroindústria o que faz do biotecnólogo um profissional requisitado.
Biotecnologia e qualidade na produção de alimentos a partir da semente
Com a Biotecnologia já é possível fazer modificações genéticas até mesmo nas sementes, sem prejudicar a qualidade do produto, promovendo melhorias na realidade. Essas alterações, além de ter como resultado alimentos mais nutritivos, também contribui na produtividade agrícola.
As sementes tornam-se capazes de sobreviver a pragas e possíveis mudanças climáticas. Isso faz com que a produção do agricultor seja mais bem sucedida e com preços mais justos no mercado, favorecendo também a população como um todo, pois os alimentos tornam-se mais acessíveis.
Superalimentos
A Biotecnologia também é encarregada da biofortificação dos alimentos, que nada mais é que uma técnica que permite aumentar os nutrientes deles, contribuindo para a saúde da população ao evitar doenças associadas ao déficit de determinada vitamina.
É dessa maneira que o feijão pode ser potencializado com mais ferro e zinco, a mandioca com betacaroteno ou que um óleo de soja tenha Omega3. Assim, os alimentos contam com qualidade nutricional melhor para o consumidor.
Substâncias na produção dos alimentos
Da mesma forma, as técnicas biotecnológicas já fazem parte da produção de diversos alimentos que estão na sua rotina há anos, e você nunca nem reparou. Um exemplo disso são as substâncias utilizadas para fazer, queijos, iogurtes ou pães.
Com o auxílio de leveduras, bactérias ou fungos, essas substâncias para a produção alimentar são sintetizadas industrialmente, permitindo um controle de qualidade e tornando o produto mais seguro para quem o consome.
E não para por aí!
Cada dia que passa novas tecnologias são criadas, assim como pesquisas inovadoras são elaboradas. Dessa maneira, a Biotecnologia ainda tem muito a descobrir sobre como mudar o panorama alimentício mundial. Seja para tornar o alimento mais saboroso ou mais rico em nutrientes.
Essa é uma carreira que vale a pena, tanto pelo prazer da descoberta, gerando realização pessoal, quanto pelas oportunidades que a profissão tem a oferecer seja no agronegócio ou na indústria.
Para se inserir nesse campo, entre as possibilidades está fazer uma graduação ou pós-graduação em Biotecnologia e aprender a ser esse super-herói da ciência!
Mercado mais promissor
No Brasil, embora seja possível encontrar vagas em todas as regiões, o mercado é mais promissor no sudeste e no sul do país. A capital paranaense, por exemplo, concentra diversos laboratórios com grande potencial para a profissão, o que já apresenta uma atraente alternativa para quem quer fazer graduação ou pós-graduação em Curitiba, aumentando as chances de conseguir um espaço no mercado.
Um dos motivos é porque, desde 2011, a região conta com o programa Tecnoparque, com incentivo fiscais para empresas de tecnologia, incluindo a Biotecnologia. A cidade foi pioneira com o projeto, o que proporcionou o aumento de empresas que se instalaram ali, além do crescimento de instituições de ensino que ofertam cursos na área, sejam no ensino superior ou na pós-graduação em Curitiba.
Quer saber mais? Faça o download do e-book “Biotecnologia e Qualidade na Produção de Alimentos”.