Disfagia é o nome dado ao ato de engasgar frequentemente durante a alimentação ou ingestão de líquidos. Esse diagnóstico pode estar presente em diversas faixas etárias, desde o recém-nascido até o idoso. As causas podem estar associadas a algumas doenças como câncer de esôfago, Alzheimer, traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, esclerose lateral amiotrófica e também pode surgir de causas psicológicas.
Quem sofre de disfagia tem uma dificuldade de ingestão de alimentos e líquidos, o que pode gerar consequências como desnutrição e desidratação ou também a aspiração de dejetos resultando em uma pneumonia. Quem pode ajudar o paciente com esse transtorno é, na maioria dos casos, o profissional de fonoaudiologia que possui algum tipo de especialização em disfagia.
Com uma especialização ou pós graduação em disfagia, o fonoaudiólogo pode trabalhar em conjunto com outros profissionais da área da saúde como otorrinolaringologistas, neurologistas, pediatras e outros com o intuito de proporcionar uma qualidade de vida melhor para quem está enfrentando esse transtorno.
É comum relacionar o fonoaudiólogo apenas a problemas auditivos, porém ele trabalha com os processos da comunicação humana como audição, fala, respiração, mastigação e funções responsáveis pela deglutição. Este profissional promove ações referente a prevenção, orientação, avaliação, diagnósticos e reabilitação, e pode atuar como terapeuta, em consultorias e na área de ensino e pesquisa.
Na audiologia, as áreas de atuação podem variar entre a especialidade clínica, ocupacional, escolar, infantil e neonatal. Já o mercado de trabalho é amplo, abrangendo desde hospitais e clínicas de diagnóstico de aparelhos auditivos, consultórios, até escolas, universidades e indústrias. Dentre essas áreas as mais populares são a audiometria clínica e ocupacional.
Audiometria Clínica
A audiometria clínica está relacionada ao atendimento em clínicas e consultórios, onde é papel do fonoaudiólogo realizar procedimentos para identificar o problema do paciente, solicitar ou aplicar exames de diagnóstico, e também iniciar a fase de terapia e reabilitação. É procurada por todas as faixas etárias, desde o recém-nascido, crianças, adolescentes, adultos e idosos para patologias congênitas ou adquiridas.
É um diferencial para o profissional, que quer atuar nessa área tão ampla, a busca por cursos de especialização ou pós-graduações que possam enriquecer seu currículo e melhorar suas técnicas no momento de atender um paciente e buscar os recursos mais inovadores utilizados durante o processo de reabilitação e terapia que em muitos casos pode demorar de semanas a anos.
Audiometria Ocupacional
O profissional que trabalha com audiometria ocupacional atua basicamente na área trabalhista e em indústrias, aplicando testes audiométricos e diagnósticos em candidatos em processos admissionais, em funcionários que trabalham em ambiente com ruído constante e também após demissões, para certificar que o ex-funcionário não adquiriu nenhum problema durante o tempo que trabalhou para a empresa ou indústria.
Os exames aplicados são indolores e previstos pelas leis trabalhistas. Esses exames devem ser aplicados apenas por um fonoaudiólogo com especialização e legalmente habilitado. É importante para prevenir o trabalhador de danos ao aparelho auditivo ou até mesmo a perda definitiva da audição.