A pandemia do novo coronavírus transformou 2020 em um cenário de caos e desesperança para muitos negócios. Só no segmento turístico, por exemplo, o prejuízo esperado passa dos R$ 11 bilhões. A situação completamente inesperada ameaçou o funcionamento das empresas e, consequentemente, a sua viabilidade.
O contexto é extremo e generalizado, mas as crises econômicas e setoriais são uma constante. Por isso, o melhor que as companhias podem fazer é ter em mente essa possibilidade, delinear estratégias e trabalhar na prevenção da quebra.
Nesse aspecto, um departamento de Gestão Financeira bem conduzido é fundamental.
Mas como o gestor pode trabalhar no sentido de evitar ou minimizar os prejuízos de um período de instabilidade generalizada? Continue lendo esse artigo para descobrir essa resposta e entender um pouco mais sobre o foco deste setor.
O que faz um gestor financeiro
De uma forma bastante resumida, o gestor financeiro é responsável pela saúde monetária das empresas. Isso implica um leque bastante abrangente de funções que, em comum, têm a responsabilidade de manter o negócio em funcionamento e com lucratividade garantida.
Para isso, o profissional faz um planejamento financeiro e traça os objetivos da empresa para períodos de tempo específicos. Ele adquire as ferramentas para desenvolver o seu trabalho na graduação, que já existe também como curso EaD, uma formação que mescla Administração, Contabilidade e Empreendedorismo.
O gestor ainda analisa o mercado para tentar compreender que mudanças podem ser feitas no empreendimento para maximizar os lucros. Ele deve apresentar ideias baseadas em números e expectativas de resultados. Assim, poderá tomar decisões estratégicas com foco no crescimento do negócio.
Rotineiramente, ainda há todo o trabalho habitual envolvido no departamento financeiro. Isso significa lidar diretamente com pagamentos, recebimentos, contas, orçamentos, elaboração e organização de notas fiscais. Como tal, um grande conhecimento de tributos é essencial, sendo, inclusive, um conteúdo importante dentro do curso de Gestão Financeira.
Outra função essencial executada por este profissional é a captação de recursos. Ele está sempre atento a possíveis parcerias, licitações e concursos. Um bom gestor sabe que a manutenção da rotina é fundamental, mas a busca incessante por outras oportunidades é parte do processo de expansão.
A importância da Gestão Financeira para as empresas em períodos instáveis
Nem sempre as crises são anunciadas. Tal como aconteceu com o coronavírus, a quebra pode ser imprevisível e generalizada. No entanto, ainda assim, existe a possibilidade das empresas estarem precavidas em relação aos impactos econômicos.
O primeiro a fazer para minimizar o abalo dos imprevistos é manter um controle financeiro constante e a organização das contas. O setor responsável por essa tarefa é justamente o de Gestão Financeira. Com todo o seu conhecimento de contabilidade gerencial, custos e preços, o gestor administra o fluxo de caixa com propriedade e constância.
Sempre revisando os indicadores, ele conseguirá manter a estabilidade financeira. Isso significa não apenas garantir o funcionamento nas condições normais, mas construir um fundo de maneio (forma de assegurar a sua atividade a curto prazo) que possa ser usado emergencialmente em momentos de crise. Esses recursos serão essenciais para sustentar a produção e até mesmo salários.
A habilidade e experiência do gestor serão fundamentais para que ele tome decisões vitais, incluindo cortes de gastos e realocação da despesas. Um profissional bem qualificado terá sempre em mente uma visão humanizada dos números, considerando a sobrevivência do negócio, mas também das pessoas que estão envolvidas nele.
Um cenário de oscilações pode exigir escolhas arriscadas e o especialista em Gestão Financeira saberá fazer uma análise cuidadosa e estratégica. Analisando o mercado e com a sua profunda compreensão de viabilidade econômico-financeira, será essencial tanto na estabilização do empreendimento como na sua recuperação pós-crise.
E por falar em recuperação, é também esse segmento da Gestão que será capaz de identificar novas oportunidades de negócio e investimento que ajudem nesse processo. Dessa forma, torna-se possível evitar o colapso e ainda conquistar a estabilidade mais rapidamente.
Uma empresa, seja ela startup ou multinacional, que não tenha uma Gestão Financeira eficiente, terá uma dificuldade muito maior de se manter. Provavelmente, as ações de sobrevivência nesta fase serão marcadas pelo improviso e pelo risco, uma desvantagem que aprofunda os efeitos da crise e podem torná-los irreversíveis.
Em busca da formação adequada
Segundo levantamento “Sobrevivência das empresas no Brasil”, realizado pelo SEBRAE em 2016, um dos principais motivos para o encerramento de negócios nos dois primeiros anos de vida é a falta de uma equipe capacitada e de conhecimentos sobre gestão, inclusive financeira.
Essa conclusão revela que uma formação adequada e de qualidade é essencial para qualquer pessoa que pretenda iniciar o seu próprio negócio ou ajudar no desenvolvimento de outros. Quando o objetivo é trabalhar com as finanças, essa qualificação torna-se ainda mais necessária, inclusive para lidar com os períodos de crise.
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