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Ao se abordar o tema Avaliação Institucional no âmbito da Universidade Tuiuti do Paraná, é necessário partir do princípio norteador presente na gênese da Instituição.

Este princípio, nascido da experiência educadora de seu fundador, Prof. Sydnei Lima Santos, está presente no Lema Institucional Promoção Humana e na Missão Institucional que é “possibilitar a Promoção Humana por intermédio da produção e da transmissão de conhecimento, pelo fomento à cultura e ao progresso científico, para assim contribuir com o desenvolvimento da humanidade”.

Como as demais políticas institucionais, igualmente a Avaliação Institucional não poderia se estabelecer em dissonância com a filosofia da Promoção Humana. Concomitantemente, visto ser a Educação Superior atribuição do Estado concedida à Instituição, dever-se-ia contemplar ainda nesta política as exigências regulatórias desta atividade, feitas pelo Poder Público, através do Ministério da Educação e Cultura.

Afortunadamente, esta conciliação entre a filosofia institucional e as exigências legais é possível, resultando, no presente momento, em uma Política de Avaliação Institucional que privilegia a avaliação formativa, através da utilização dos resultados obtidos como subsídios para o processo de aperfeiçoamento dos vários aspectos avaliados, possibilitando que a Instituição prossiga a busca pela excelência no desempenho de suas atividades.

Permeando as atividades inerentes à Avaliação Institucional, está a preocupação em assegurar o caráter formativo previsto na Política de Avaliação Institucional. Esta preocupação tem por objetivo garantir que os resultados obtidos após a avaliação sejam usados para subsidiar a proposição de ações corretivas, porém nunca punitivas, pois se a avaliação for vista como elemento justificador de punições, perder-se-á a necessária confiança e colaboração do público avaliado, tão necessária para a criação de uma cultura de avaliação institucional.

A avaliação deve ser encarada sem temor, sob pena de se contrariar um dos princípios cardeais da medição, que é o de que o instrumento de medição não deve interferir no fenômeno medido. Então, se as pessoas temerem o processo avaliativo, os dados fornecidos carecerão de confiabilidade, pois foram influenciados pelo temor dos respondentes, e não representarão a realidade institucional. Este mascaramento da realidade pode comprometer um esforço de anos empreendido na construção da cultura de avaliação. Por isto o cuidado ao longo de todo o processo para assegurar o caráter formativo da avaliação, já que o mesmo se constitui na espinha dorsal da Política de Avaliação Institucional.

Então, devidamente respaldada pela filosofia da instituição e pelos atos reguladores do Poder Público, a Avaliação Institucional da Universidade Tuiuti do Paraná apresenta-se perante a comunidade universitária como ferramenta privilegiada de percepção, representação e análise do status quo institucional, bem como propiciadora, através de sugestões, das ações transformadoras necessárias ao aprimoramento das atividades acadêmicas e administrativas, de maneira a assessorar a Instituição em sua busca da excelência e da qualidade de seus serviços educacionais.

Este assessoramento vem se aperfeiçoando a medida em que os instrumentos de coleta de dados e as técnicas de análise são continuamente discutidos e aprimorados, após cada aplicação, resultando assim na geração e acúmulo de conhecimento sobre o tema da avaliação institucional, dotando a Tuiuti de dados mais precisos que serão usados para embasar a tomada de decisões sobre a melhoria permanente dos serviços prestados aos atores envolvidos com a atividade universitária.