Há muito tempo que o ato de se alimentar deixou de ser apenas uma fonte de nutrição e passou a ser um importante elemento de socialização, construção de laços afetivos e prazer. A partir disso, o número de pessoas que utilizam a comida como forma de aliviar o estresse, ansiedade e outras frustrações tem aumentado bastante.
Com isso em vista, muitos profissionais da saúde têm focado seus estudos na Nutrição Comportamental, especialidade que leva em conta os hábitos alimentares do indivíduo junto com seu contexto emocional, social e psicológico.
Quer entender mais sobre como essa metodologia pode ajudar pacientes mais eficientemente? Continue acompanhando este artigo e confira a seguir!
Como essa metodologia funciona?
O objetivo desse método é desvincular a noção de que comer é “algo errado”. Portanto, o profissional ajudará o paciente a ter mais consciência sobre o que ingere e sobre o papel que determinado alimento tem em sua vida, seja fisiológico ou emocional.
Sendo assim, a atuação do nutricionista ou nutrólogo consiste na elaboração de um plano alimentar com base nas técnicas do comer intuitivo, ensinando o indivíduo sobre a autoconsciência, táticas para comer com atenção plena, além de se basear na rotina do paciente sob a visão da terapia cognitiva-comportamental. Assim, a alimentação será avaliada/adaptada de acordo com o estilo… dentro do estilo de vida da pessoa.
Quais são os seus principais benefícios?
A Nutrição Comportamental promove uma visão mais abrangente sobre os hábitos alimentares individuais. Desse modo, o paciente terá mais clareza sobre a forma como se alimenta e qual o papel de determinadas refeições em seu cotidiano, além de outros benefícios, como:
- Mudança definitiva de hábitos: haverá toda uma ressignificação da relação do paciente com a comida que durará/permanecerá por toda a sua vida;
- Diminuição do efeito sanfona: após modificar a forma como o indivíduo enxerga o alimento e reconhece o papel que cada um tem em sua rotina, eliminar o excesso de peso e mantê-lo se torna muito mais fácil;
- Aumento do prazer em comer: é comum que pessoas com sobrepeso e obesidade sintam culpa ao comer. A abordagem comportamental modifica essa relação, fazendo com que o paciente reconquiste o prazer em se alimentar.
Para quem essa abordagem é indicada?
Na maioria dos casos, o desequilíbrio na alimentação não é a causa, mas a consequência de outros fatores. As pessoas que estão acostumadas a expressar sua emoções comendo — a pizza no final de uma semana difícil, um jantar fora para comemorar um dia bom, etc. —, dificilmente conseguirão equilibrar seus hábitos alimentares somente com a reeducação.
Portanto, são esses indivíduos que precisam se submeter à Nutrição Comportamental. O mesmo vale para as pessoas que têm dificuldades em seguir dietas específicas para alcançar determinados objetivos, como reduzir taxas de açúcar no sangue, entre outros. Sempre que um paciente apresentar muita resistência em seguir orientações, significa que é necessário investigar o seu quadro como um todo.
A Nutrição Comportamental é um segmento da área da saúde que foca em aspectos que ultrapassam as calorias e a classificação dos alimentos. Um bom profissional deve prestar atenção aos fatores que influenciam o comportamento alimentar dos pacientes para obter sucesso no tratamento. Então, é imprescindível se manter atualizado e acompanhar as inovações da sua área de atuação, fazendo uma pós em nutrição, por exemplo.
Agora que você já conhece os benefícios da Nutrição Comportamental, acesse a página da Tuiuti e saiba como se especializar na área!