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Cursos EaD têm o mesmo reconhecimento e certificado pelo MEC

Os cursos EaD surgiram com a proposta de democratizar o acesso ao ensino superior, oferecendo flexibilidade e, na maioria dos casos, mensalidades mais acessíveis. No entanto, uma dúvida muito comum paira sempre sobre este assunto: será que fazer faculdade a distância tem tanta validade quanto frequentar uma presencial?

Sabendo que educação é sempre um investimento que impacta diretamente na presença no mercado de trabalho, a preocupação é natural. Afinal, ninguém quer perder tempo e dinheiro em um curso sem valor aos olhos dos recrutadores.

Mas a resposta para este questionamento pode ser diferente daquela imaginada por você. Continue lendo esse post para descobrir se, afinal, a educação superior a distância tem a mesma aceitação e reconhecimento dos cursos tradicionais.

Ensino a distância no Brasil

Engana-se quem pensa que a modalidade EaD surgiu com a internet. Na verdade, muito antes de todo este aparato tecnológico, já existiam cursos por correspondência. Obviamente, o processo era um pouco mais lento, mas o propósito já estava lá desde meados do século XIX.

Depois, o modelo seguiu para o rádio e para a televisão com cursos profissionalizantes que cobriam lacunas importantes na educação do país. O avanço da internet e a facilidade do acesso foram definitivos para a fase atual: graduações e pós-graduações completas a apenas um clique.

De acordo com dados do Ministério da Educação, em 2004, existiam apenas 60.000 estudantes matriculados em faculdades a distância no país. Dezesseis anos depois, o cenário é bem diferente.

O Censo da Educação Superior de 2018 revelou que cerca de 40% dos ingressantes no ensino superior optam pelo EaD. São 1.373.321 alunos conectados em busca de mais conhecimento e outras oportunidades.

Ainda de acordo com o mesmo levantamento, a modalidade tem sido a maior impulsionadora das graduações no Brasil. O aumento do número de matrículas em apenas um ano foi de quase 28%. Enquanto isso, os cursos presenciais registraram uma queda de 3,7%. O Censo constatou, ainda, que existem mais de 3.177 cursos EaD cadastrados, um crescimento de 51% em relação a 2017.

Motivos para estudar a distância

Os números não mentem: o EaD tem crescido a olhos vistos no Brasil, e também no mundo. O principal motivo já foi mencionado anteriormente: flexibilidade. Muitas pessoas tentam conciliar uma vida profissional já existente e buscam mais qualificação com uma segunda graduação, por exemplo. Em outros casos, é a vida familiar que surge como protagonista dessa necessidade de ajuste.

Mas também existem outras razões que levam um número cada vez maior de pessoas a recorrer a essa modalidade. 

  • Mensalidade mais econômicas: segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância, as parcelas podem ser até 65% mais em conta que as dos cursos presenciais;
  • Acesso à internet mais facilitado: enquanto que ter internet em casa no início dos anos 2000 era um luxo para poucos, quase 70% da população brasileira agora está conectada e com qualidade;
  • Controle do processo de aprendizagem: nos cursos presenciais, os alunos que não acompanham o ritmo da turma ficam para trás. Aqui, o aluno está no controle  e tem muito mais oportunidades de interagir com os professores através dos canais de comunicação;
  • Aulas podem ser acessadas em qualquer dispositivo: não é preciso estar na frente de um computador para estudar. A evolução dos cursos faz com que as aulas em vídeo sejam acessíveis também para smartphones e tablets.

Curso EaD é reconhecido?

Mas a questão mais importante a se fazer é: um diploma EaD tem validade? A resposta é sim e esse pode, inclusive, ser mais um dos motivos que impulsionou o crescimento dos cursos a distância. Por lei, graduações tradicionais e a distância têm o mesmo valor.

As faculdade precisam, inicialmente, ser credenciadas junto ao Ministério da Educação e obter autorização do órgão para oferecer qualquer modalidade. A seguir, segue a fase do reconhecimento do curso, que só acontece quando a primeira turma está na metade do mesmo.

O MEC utiliza os mesmos critérios para avaliar e reconhecer cursos presenciais e EaD. O processo inclui avaliação de recursos pedagógicos, professores, estrutura, avaliação presencial por uma comissão especial do ministério e desempenho no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).

E como saber se uma instituição tem autorização para oferecer um curso a distância e se esse é reconhecido pelo MEC? Simples, basta consultar a informação na plataforma do Cadastro e-MEC (Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior).

Aceitação no mercado de trabalho

Com a garantia de reconhecimento junto ao MEC, a desconfiança em relação às graduações EaD caiu bastante. Os candidatos, sabendo que os critérios de avaliação são rigorosos, passaram a apostar cada vez mais na modalidade. No mercado de trabalho, a recepção também é positiva.

Para evitar qualquer distinção, os diplomas emitidos para cursos a distância e presenciais são iguais. Não há qualquer informação sobre a forma como a graduação foi cursada. Por isso, o documento é igualmente aceito como comprovação do grau obtido, inclusive para concursos públicos.

Os futuros profissionais também não precisam ter medo em relação à aquisição de competências. Os cursos contam com materiais completos e métodos de avaliação precisos. Além disso, estão previstos encontros presenciais e até mesmo estágios supervisionados, no caso das graduações em que eles sejam necessários.

Ainda em dúvida? Não há com o que se preocupar: quando cursada em uma instituição de qualidade, um curso EaD em Curitiba tem tudo para mudar a sua vida e ser o caminho para um futuro profissional de sucesso.

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