A arquitetura sustentável não é mais uma opção. Diante de tantos desafios relacionados ao meio-ambiente, ela passa ser uma obrigação. Por isso, tem se tornado uma abordagem cada vez mais importante na concepção e construção de edifícios.
Nesse sentido, buscar soluções inovadoras, que combinem funcionalidade e estética com responsabilidade ambiental, tem se tornado parte do dia a dia de arquitetos e engenheiros.
Neste artigo, vamos explorar alguns dos principais aspectos da arquitetura sustentável e como ela promove a inovação com responsabilidade ambiental.
Com isso, esperamos contribuir para o seu desenvolvimento profissional, trazendo à tona questões que podem — e devem — fazer parte dos seus projetos de hoje em diante.
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Eficiência energética
Um dos principais princípios da arquitetura sustentável é a busca pela eficiência energética. Ou seja, usar de estratégias de projeto que minimizem o consumo de energia.
Dentro desta perspectiva, estão a orientação correta do edifício em relação ao sol, o uso de materiais isolantes, a utilização de sistemas de iluminação e ventilação naturais, e a incorporação de fontes de energia renovável, como painéis solares.
A eficiência energética não só reduz o impacto ambiental dos edifícios, mas também resulta em economia de custos a longo prazo. Só para você ter uma ideia, a implementação de painéis de energia pode economizar até 95% da conta de energia elétrica de uma construção, seja residencial ou comercial.
Uso de materiais sustentáveis
A escolha de materiais sustentáveis é outro aspecto fundamental da arquitetura sustentável.
Ele envolve a seleção de materiais de construção que tenham baixo impacto ambiental ao longo de seu ciclo de vida, desde a extração e produção até o descarte.
Materiais como madeira certificada, bambu, aço reciclado e concreto de baixo teor de carbono são exemplos de opções sustentáveis. Além disso, a reutilização e reciclagem de materiais existentes podem reduzir ainda mais o impacto ambiental da construção.
Gestão eficiente da água
A escassez de água é um desafio crescente em muitas regiões do mundo. Segundo dados da Unesco, 26% da população mundial não tem acesso a água potável.
Além disso, 3,6 bilhões de pessoas não possui acesso a saneamento básico. Diante deste cenário, agir de forma proativa para fazer uma gestão eficiente da água é um dever de todos.
E a arquitetura sustentável pode contribuir de forma estratégica para que essa realidade seja revertida. Isso inclui o uso de sistemas de coleta e reutilização de água da chuva e a instalação de dispositivos economizadores de água, como torneiras de baixo fluxo e descargas de duplo acionamento.
Além disso, projetos de paisagismo podem ser planejados de forma que o solo retenha melhor a água da chuva, evitando, assim, o desperdício de água potável para irrigação.
Design biofílico
O design biofílico é uma abordagem que busca integrar a natureza aos espaços construídos, trazendo benefícios tanto para o meio ambiente quanto para o bem-estar humano.
Através do uso de elementos como luz natural, vistas para o exterior, espaços verdes internos e externos, e materiais naturais, o design biofílico promove a conexão com a natureza, melhorando a qualidade de vida e a saúde das pessoas que ocupam os edifícios.
Além disso, a presença de plantas e vegetação contribui para a melhoria da qualidade do ar e a redução da poluição, sendo uma excelente estratégia de arquitetura para edifícios comerciais.
Planejamento urbano sustentável
A arquitetura sustentável vai além dos edifícios individuais e aborda também o planejamento urbano sustentável.
Em outras palavras, envolve o desenvolvimento de comunidades sustentáveis, com a criação de espaços públicos verdes, a integração de transporte público eficiente, a promoção da acessibilidade e a criação de áreas de convivência que incentivem a interação social.
O planejamento urbano sustentável visa criar cidades mais habitáveis, equitativas e resilientes, reduzindo o consumo de recursos e os impactos ambientais negativos.
Nesse sentido, podem ser implementados projetos de hortas comunitárias e jardins medicinais em escolas, prédios públicos, passeios públicos e outros locais sob a gestão pública.
Certificações e normas sustentáveis
Para incentivar e avaliar a adoção de práticas sustentáveis na arquitetura, existem certificações e normas específicas, como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method).
Essas certificações estabelecem critérios e diretrizes para a construção e operação de edifícios sustentáveis, levando em consideração diversos aspectos, como eficiência energética, uso de materiais sustentáveis, qualidade ambiental interna e gestão de resíduos.
Construção sustentável
Além de considerar a fase de projeto e planejamento, a construção sustentável aborda a execução das obras de forma ecologicamente responsável.
Dentre as práticas indicadas, estão a redução do desperdício de materiais, a implementação de técnicas de construção eficientes e a escolha de fornecedores que adotam práticas sustentáveis.
A construção sustentável valoriza, ainda, a saúde e segurança dos trabalhadores, garantindo condições adequadas de trabalho e minimizando os riscos ambientais durante o processo construtivo. Portanto, vai muito além da compra de materiais, envolvendo toda a cadeia de valor da construção.
Como você pode ver, a arquitetura sustentável representa uma abordagem inovadora que busca aliar criatividade e funcionalidade com responsabilidade ambiental.
Através da eficiência energética, do uso de materiais sustentáveis, da gestão eficiente da água, do design biofílico, do planejamento urbano sustentável e da adoção de certificações e normas, é possível contribuir para um futuro mais sustentável sem comproter seus resultados financeiros.
Mas, para oferecer soluções cada vez mais inovadoras e alinhadas com as melhores práticas do mercado, é preciso estar a par das tendências e discussões sobre o assunto.
É por isso que aqui na Tuiuti, estamos sempre buscando oferecer o que há de melhor em formação superior para você. E, na área de arquitetura, não poderia ser diferente.
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