Quanto custa uma boa faculdade? Antes de se matricularem em uma instituição de ensino, muitas pessoas pensam primeiro no valor da mensalidade. Afinal de contas, essa será uma despesa fixa pelos próximos dois, quatro ou cinco anos.
Em tempos de crise, essa preocupação é até justificável, tendo em vista que a realização deste sonho demanda algum esforço por parte de muitas famílias, que não hesitam em fazer ajustes no orçamento em nome do tão cobiçado diploma.
Mas será mesmo que somente o valor que consta no boleto deve pesar nessa decisão? Eleger este como o único diferencial importante é um equívoco. Vários outros fatores podem – e devem – ser levados em consideração.
Sugerimos que você pegue uma calculadora, pois esse post foi escrito para todo mundo que mantém o hábito de colocar todos os gastos na ponta do lápis.
Que gastos eu irei ter durante o curso?
A primeira lição que você deve ter em mente é a de que o investimento em um curso superior não se limita à mensalidade. O ideal é que você tenha se organizado para não passar nenhum aperto.
Isso porque são várias as despesas que devem ser contabilizadas, a começar pelo deslocamento para a faculdade. Quem mora na mesma cidade ou viaja todo dia, gasta com transporte.
Acrescenta-se mais um custo extra para quem aluga apartamento ou mora em república. Por último, vale lembrar que você deve estar bem alimentado para suportar essa verdadeira maratona. Sem esquecer, é claro, de reservar parte do seu orçamento para pagar pelo seu material didático.
O que mais eu devo considerar?
Uma boa faculdade que se preze não mede esforços para preparar profissionais capazes de superar as expectativas dos empregadores. Em nome de seu compromisso com a excelência de ensino, são feitos investimentos constantes em infraestrutura.
Laboratórios, salas de aulas e demais ambientes, como a biblioteca, devem estar equipados com todos os recursos necessários para garantir o pleno aprendizado, valendo-se de todas as facilidades proporcionadas pela evolução da tecnologia.
Porém, tão importante quanto os recursos são as pessoas. Um indicativo que pode ser útil é considerar a qualificação do corpo docente: além da titulação acadêmica, o ideal é que seus futuros professores também acumulem experiência prática na área.
Na mesma linha, a matriz curricular de qualquer curso deve ser compatível com as principais exigências do mercado de trabalho. Esse alinhamento é essencial para que você conquiste uma vaga tão logo se forme. Ou mesmo antes de terminar o curso, por meio de um estágio.
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E, se mesmo assim, meu financeiro estiver apertado?
Ainda que o valor da mensalidade não deva ser superestimado, é impossível ignorá-lo completamente. Pensando nisso, as instituições mostram-se cada vez mais sensíveis às dificuldades econômicas que afetam o bolso de milhões de brasileiros.
Se o seu financeiro está apertado, busque entender como funcionam os programas de concessão de bolsas de estudos. Informe-se também sobre os requisitos necessários para ser contemplado com o benefício, que pode ser parcial ou integral.
Caso o estudante não tenha o perfil necessário, pode se inscrever no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além da iniciativa do governo, uma boa faculdade também oferece ao estudante outras opções.
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